quinta-feira, 24 de abril de 2014

Gibson Les Paul Axcess Standard

Você já ouviu falar que uma Les Paul com Floyd Rose e microafinação é um pecado? Eu já. Mas nem todo mundo compartilha dessa linha de pensamento, e, por isso, a Gibson criou esta maravilha que é a Les Paul Axcess, em versões Standard e Custom. Nosso assunto de hoje é a versão Standard. Vamos lá!

Em se tratando de traços, visual e feeling, a Gibson Les Paul Axcess Standard carrega consigo o estilo elegante, as curvas e a atitude de uma Les Paul Standard da era de ouro dos anos 1958 até 1960. Mas, olhando mais de perto, você verá uma guitarra moderna e versátil, perfeita para todo tipo de situações e timbres.  Já no primeiro olhar você poderá perceber seu maior diferencial: uma alavanca Floyd Rose, que permite desde os mais discretos vibratos até radicais efeitos ao estilo Eddie Van Halen. Juntamente com a alavanca, a Axcess vem equipada com uma trava R4, que garante perfeita afinação mesmo nas mais variadas ocasiões em que a Floyd é literalmente abusada pelo guitarrista!




Olhada de frente, a Axcess parece ser, em termos de estrutura, uma Les Paul tradicional, porém algumas coisas fazem com que ela seja mais fácil de tocar e mais ágil e confortável em situações em que o músico precisa solar ou alcançar os trastes mais agudos. Uma delas é a junção do corpo e do braço. Ao invés da tradicional Les Paul, em que essa região é alta (do lado de trás do corpo), fazendo com que muitas vezes o guitarrista tenha de abaixar o polegar para junto dos outros dedos, na Axcess a região tem uma espécie de “escorregador”, deixando a junção “flat” e tornando o acesso na região do traste 19 muito mais fácil e confortável. Outro diferencial da Axcess é seu corpo arredondado nas bordas de cima, semelhante a uma Stratocaster, para um melhor apoio ao tocar. O corpo é feito de um mogno mais leve que o das Les Pauls tradicionais, o que não só cansa menos o guitarrista, como permite que você toque na Axcess sentado e com conforto, já que a tendência da Les Paul em escorregar pela perna para o lado é uma das reclamações de guitarristas em geral.


Agora vamos ao setup da Axcess. Equipada com um humbucker 498T na ponte e um 496R no braço, esta Les Paul tem, por princípio, tanto um punch perfeito para tonalidades mais agressivas quanto brilho suficiente para se tocar blues e country. Mas os diferenciais não param por aí. Cada um dos humbuckers pode ser transformado em single-coil separadamente, cada um por um knob de push-pull exclusivo. Ou seja, você pode ter a combinação de humbucker e single-coil que desejar!

Segundo a Gibson, a Axcess é feita metade à mão e metade por robôs especializados em guitarras que requerem atenção redobrada. O braço da Axcess é milimetricamente calculado para as chances de haver algum tipo de torção serem mínimas. Os trastes também são revisados por computador antes da revisão final, que é, ainda bem, humana. Afinal, serem humanos e não robôs tocarão na guitarra, então é sempre bom ter um ok final de um expert. No presente momento a Axcess Standard vem em duas cores: Ice Tea (acima) e Gun Metal Grey (abaixo). O preço? US$ 5409 no catálogo, mas você consegue pela bagatela de US$3900 na loja nos EUA. Achou caro? Pode ser, mas já vi uma PRS por US$30.000 na Guitar Center em NY!! ;-)


Não se esqueça de visitar a Garagem Instrumentos Musicais e conferir grandes guitarras das mais diversas marcas à pronta entrega! Até semana que vem!




quinta-feira, 17 de abril de 2014

Ibanez FR

Nesta semana vamos falar de uma guitarra muito especial: a Ibanez FR, que vem impressionando guitarristas de todos os estilos por sua “tocabilidade” e versatilidade. Esta é uma guitarra verdadeiramente “elástica”, com a qual você pode transitar pelos mais diversos estilos tanto pela maneira que seu setup foi projetado, como por seu visual híbrido, que permite que ela se encaixe em diversas situações e propostas musicais.

Como você pode ver abaixo, a FR é uma versão Telecaster da Ibanez, mas com o estilo Ibanez de ser: mais estilizada, moderna e com uma personalidade única. A maneira como o corpo foi modificado a partir de uma Tele faz com que o tradicional headstock da Ibanez (até então mais usado em guitarras chamadas “hi-tech”) se adapte perfeitamente, até mesmo transformando-o em um headstock semi-vintage quando combinado com o corpo.


Uma das características que mais chama a atenção na FR é sua ponte Tight-End, praticamente “ancorada” no corpo, proporcionando uma rigidez e uma ação perfeitas para seu conforto ao tocar. Além disso, sua estrutura permite o máximo de vibração nas cordas, aumentando o sustain e maximizando o timbre da FR. Além disso, cada corda pode ser levantada ou abaixada com apenas um parafuso e o design reto e suave da ponte faz com que o conforto ao tocar seja o maior possível, sem criar situações em que você precise mudar sua mão de posição para adaptar-se à guitarra. A FR deixa você tocar da sua maneira!


Agora vamos a um diferencial que FR oferece e que a torna uma guitarra flexível e muito especial: a combinação de captadores, produzindo sons variados e adaptáveis a praticamente todas as situações e estilos de música. Pelo esquema abaixo, você pode ver como cada posição de chave aciona diferentes combinações. Olhe bem e perceba como a FR pode ser várias guitarras em uma!

Fonte: Ibanez


É importante mencionar as características básicas da FR: corpo em mogno, braço em maple, trasteira rosewood com marcações bolinha pearloid, 24 trastes, captadores CCR passivos de alnico e peças cromadas. A FR conta ainda com dois knobs: 1 de tonalidade e 1 de volume, o que, para muitos guitarristas é um alívio, pois tendo dois knobs de volume muitas vezes a velocidade para o controle é muito menor, dificultando o resultado que se busca obter.


Depois de conferir essa pequena maravilha, convidamos você a vir testar sua Ibanez FR na Garagem Instrumentos Musicais. Nós temos à pronta entrega pra você! Venha vê-la de perto, você vai gostar!






quinta-feira, 10 de abril de 2014

Pawn Shop '70s Stratocaster Deluxe

Quem é guitarrista ou ao menos tem uma pequena queda por guitarras não tem como não ser apaixonado por uma das guitarras mais clássicas, lindas e versáteis do mundo: a Fender Stratocaster. Pois hoje vamos mostrar uma Strato diferente, mas igualmente atraente e especial: a Pawn Shop ‘70s Stratocaster Deluxe. Lembrando que a séria Pawn Shop é feita de reedições de guitarras que a Fender define como “deveriam ter sido mas não foram”, ou seja, foram lançadas no passado, mas por suas qualidades fora do padrão não se tornaram populares em venda, mas sim cultuadas por colecionadores.

A Pawn Shop ‘70s Stratocaster Deluxe vem em três cores: Vintage White (abaixo), Preto e 2-Color Sunburst. As três com escudo madrepérola e trasteira (frente do braço) em maple.



Esta definitivamente não é uma Stratocaster comum, e possui algumas variações em relação aos modelos mais clássicos, focando seu estilo numa vibe dos anos 70. Mesmo sendo uma guitarra distinta, a Pawn Shop '70s Stratocaster Deluxe também é bastante versátil, com um corpo feito de alder, um captador single-coil de Telecaster na posição do braço e um nervoso Enforcer Wide Range humbucker na posição da ponte.



Assim como a série Antigua, também da Fender, esta Stratocaster possui um braço chamado de U-shaped, mais redondo e grosso em relação ao mais tradicional C-shaped, que muitos consideram o braço ideal por ser muito confortável e fino. Para os puristas, porém, o U-shaped é um “must”, considerado o verdadeiro braço Fender.



Como vocês podem ver acima, pela foto da mão da Pawn Shop '70s Stratocaster Deluxe, as tarraxas são modelo vintage (f-tuners) – em oposição aos modelos mais modernos da Fender –, o headstock é estilo anos 70, mais encorpado e grande (como não poderia deixar de ser) e o tirante é exposto, chamado de bullet truss rod. Como já falamos no artigo sobre a Super-Sonic, diz a lenda que na década de 70 a Fender fabricou tirantes muito compridos, maiores que o tamanho do braço, mas para não ter prejuízo, usou-os mesmo assim, e isso resultou em uma série de guitarras com tirantes expostos. Lenda ou não, o fato é que esse modelo virou um clássico.





Outras características que não podemos deixar de mencionar são os 22 trastes, chave de 3 posições (1. Apenas o humbucker. 2. Humbucker + single-coil. 3. Apenas o single-coil), e os mais que especiais knobs estilo Jazz Bass, porém menores, um de volume e o outro de tonalidade.

Pra quem não sabe, os instrumentos da série Pawn Shop são sempre limitados, o que quer dizer que se você gostou de algum tem de comprar logo, pois uma vez acabado o estoque de um modelo não se sabe se estes serão feitos novamente. Novas Pawn Shop entram no lugar de modelos esgotados o tempo todo, o que mostra o quanto a Fender produziu e criou ao longo de todos esses anos. Não é à toa que a marca chegou ao nível de popularidade que possui hoje. É mais do que merecido!

Semana que vem estamos de volta. Até lá!






quinta-feira, 3 de abril de 2014

Gretsch G5135PS Patrick Vaughn Stump

Quem já esteve na Garagem pode ser que tenha visto a guitarra desta semana brilhando na vitrine. Se não viu foi porque alguém levou antes, mas você não precisa se preocupar, pois temos mais uma impecável pra você testar sem pressa. É a Gretsch G5135PS Patrick Vaughn Stump, mais conhecida simplesmente pelo nome Patrick V.

A Patrick V. surgiu da mente do vocalista e guitarrista da banda Fall Out Boy, Patrick Stump. A visão que Patrick tinha para sua signature guitar era a de uma solidbody versátil, capaz de ser tanto uma Gretsch tradicional – com sua tonalidade típica – como também produzir uma vasta gama de timbres “sólidos, gordos, coloridos e bombásticos”, nas palavras do próprio músico. Para isso foi chamado o gênio das guitarras Tom “TV” Jones para desenvolver um circuito que pudesse produzir tudo isso.



O sustain de altíssima qualidade da Patrick V. vem da combinação do encontro do braço com o corpo da guitarra, o sistema de encaixe de cordas no corpo pela parte de trás, “vazando” as cordas pelo lado da frente e então subindo pela ponte, além, claro, dos três captadores Mega Tron, da Gretsch.


Mas agora chegaremos ao ponto mais especial (se é que se pode apontar um só) e único da Patrick V.: sua combinação de captadores. A Patrick V tem uma chave rotatória que em uma posição (chamemos de posição 1) faz com que o switch de captadores funcione da seguinte forma:

Posição 1: captador da ponte
Posição 2: captadores da ponte e braço
Posição 3: captador do braço

Mudando a chave rotatória para a posição 2, tudo muda de figura:

Posição 1: captadores da ponte e do meio
Posição 2: captadores do meio e do braço
Posição 3: os 3 captadores ao mesmo tempo




Outras características da Patrick V. são sua pintura metálica, corpo e braço inteiramente de mogno, 21 trastes, marcadores do braço pearloid, tarraxas Mini Precision, peças cromadas e knobs G-Arrow, super especiais e típicos da Gretsch.


E agora? Ficou difícil resistir, né? Pois não resista! Venha até a Garagem testar a sua Patrick V. e você certamente sairá satisfeito. Na Garagem temos a Patrick V. para pronta entrega. Corra! ;-)