sexta-feira, 13 de junho de 2014

ESP E-II Eclipse

A guitarra desta semana é simplesmente maravilhosa! Há muito tempo que a ESP vem trilhando seu caminho e se colocando entre as marcas mais poderosas e desejadas do mercado. Lembro ainda da década de 80, quando vi a primeira ESP nas mãos de um grande guitarrista: George Lynch, do Dokken, um virtuoso do hard rock, que começou a usar guitarras ESP e mostrar ao mundo – de uma forma mais direta – o que essas guitarras podiam fazer.

Na época, muitas bandas de hard rock e glam usavam Kramer, Hamer, Charvel/Jackson, B.C.Rich e por aí vai. Era o ponto alto das marcas mais “hi-tech” e talvez a única década em que as grandes Fender e Gibson caíram um pouco em popularidade. Mas logo chegou o Grunge e as guitarras mais clássicas voltaram. Essa foi a prova de fogo: o que as marcas mais modernas fariam para se adequar à nova realidade da música? Cada uma delas procurou seu caminho. Algumas sobreviveram, outras existem mas sua popularidade se foi, e a ESP cresceu – e muito! E não é para menos: olhem só essa guitarra fantástica da qual vamos falar hoje.




 Se num primeiro momento você achou que a Eclipse é um clone EXATO da Gibson Les Paul, errou. Sim, ela é baseada na Les Paul, isso é inegável, afinal essa maravilha da Gibson é um grande referencial. A Eclipse, porém, tem uma proposta diferente, já que seu “approach” é mais moderno – mantendo assim a identidade da ESP, que é uma marca menos vintage. E isso você pode perceber à primeira vista: suas linhas são mais “agudas”, tanto no corpo como no headstock, insinuando que a Eclipse é uma guitarra para sons pesados e que precisam de bastante ataque. Então basicamente pegue uma Les Paul e imagine que você vai criar uma versão mais agressiva e moderna, porém sem perder a elegância e classe: essa é a Eclipse E-II. 


Diferentemente da tendência mundial de as guitarras serem feitas na China, Indonésia e outros países da Ásia hoje em dia (quando não feitas nos EUA ou no México), a Eclipse E-II foi planejada para ter um controle de qualidade mais rígido, então a fábrica da ESP no Japão é que a produz. Isso lembra também as guitarras e baixos da Ibanez que eram fabricados no Japão na década de 80 e eram feitos com uma qualidade incrível. Segundo a ESP, a fábrica japonesa conta com a melhor mão de obra e os melhores componentes para a fabricação de instrumentos – e a Eclipse E-II é prova disso. 

A Eclipse E-II foi lançada em duas versões: uma conta com captadores passivos Seymour Duncan (SH-1 no braço e SH-4 na ponte) e com captadores ativos EMG (EMG-60 no braço e EMG-81 na ponte). As peças também vêm em várias versões: douradas, cromadas ou pretas, conforme a cor e o setup que você escolher.

Outras características da Eclipse são seu braço em forma “U” – porém mais fino do que os da Fender –, tarraxas e ponte Gotoh, corpo e braço em mogno, lâmina na frente do corpo em flame maple (alguns modelos) e uma escala de 24.75 polegadas. A Eclipse vem também com braço colado, 22 trastes, dois knobs de volume (para poder mixar de forma personalizada quanto de som virá de cada captador) e um de tonalidade, switch de três posições, além de vir com case incluído. Perfeito!




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