Esta semiacústica é,
para mim, uma das mais originais que surgiram nos últimos tempos. A Tom
Delonge, tanto nas versões da Gibson quanto da Epiphone, são guitarras bastante
específicas e podem enganar quem acha que está lidando com um instrumento que
soa parecido ao visual que apresenta. Se em um primeiro olhar você está vendo
uma semiacústica tradicional, olhe de novo. Praticamente todos os detalhes vão
te mostrar que o som que vai sair desta guita não é tão tradicional assim.
A
começar pela pintura, a Tom Delonge já inova. Na versão Gibson ela é branca com
as listras pretas. Nesta versão da Epiphone, marrom esverdeado com listras
creme. O guitarrista do Blink 182 esteve diretamente envolvido no design e
projeto de sua signature, que foi feita para ter todos os detalhes que combinam
com o som que ele prefere. O corpo desta guita é de maple laminado com um bloco
maciço de mahogany no centro, para maior vibração das frequências. O braço
também é em mahogany e “encontra” o corpo na altura do traste 17. O braço é no
estilo 1960 slim profile, ou seja, mais fino, promovendo a facilidade de “escorregar”
por toda a área, perfeito para quem gosta de agilidade.
A trasteira é em
rosewood com marcações bolinha, bem leves, para não tirar a atenção do design
do corpo, e tem 22 trastes. As peças são cromadas, e incluem tarraxas Grover
16:1 para garantir o máximo de durabilidade e estabilidade, além de uma ponte
LockTone (estilo Tune-o-matic) e um tailpiece que faz com que a troca das
cordas seja a mais fácil possível, garantindo também a qualidade da afinação de
oitavas.
Como você pode ver
pelas fotos, a Tom Delonge aposta na simplicidade e na qualidade. Munida de
apenas um humbucker e um knob de volume, esta guitarra foi feita para ter
aquele som específico que o guitarrista está querendo usar e que não deve
variar muito a não ser pelo uso de pedais. O humbucker escolhido foi o Gibson
USA Dirtyfingers, na posição da ponte, e que segundo Delonge é uma mescla
perfeita entre “ataque e sujeira”. Isso em uma semiacústica, com certeza é algo
especial. Tom diz que desde que usou esse captador pela primeira vez, sentiu
que sua guitarra teria de ter um som assim. E ele conseguiu com sua signature.
Valeu
galera! Curtam o fim de semana, que o som continua!
Nenhum comentário:
Postar um comentário