Se você acompanha a
coluna deve ter percebido que nas várias últimas semanas tenho focado em
guitarras da linha Fender e Squier. E hoje vou dar continuidade a isso com uma
guitarra que merece seu espaço. É a Squier Classic Vibe Stratocaster ‘50s. Esta
é uma linha bastante diferenciada da Squier e sua faixa de preço está
praticamente colada às Fender mais baratas. Com isso, muita gente prefere
comprar uma Fender, já que o status e o preço de venda podem ser maiores. Mas
eu diria que se você quer uma guitarra de qualidade, vale a pena testar uma por
uma de ambas as marcas e chegar à sua própria conclusão. Esta guitarra foi uma
surpresa para mim e aposto que será para muitos.
Diferentemente
de alguns modelos da Fender e Squier que têm como objetivo recriar modelos de
uma determinada época, a Classic Vibe é, na verdade, uma guitarra que pretende
resgatar o feeling das primeiras Squier que foram lançadas em 1982. As Squier
dessa época eram conhecidas por unir qualidade, preço e “vintage vibe” ao mesmo
tempo. Essas guitarras são procuradas por colecionadores até hoje. Com isso em
mente, a Squier decidiu colocar no mercado uma linha de instrumentos que
capturasse essas características, porém dando um toque de modernidade para que
o conforto de modificações feitas mais tarde também fossem um atrativo para o
guitarrista.
Uma vez que você
pega numa Classic Vibe Stratocaster ‘50s você já sente que estamos falando de
Fender. Esta guita vem com um corpo em alder um pouco mais fino do que as
Stratocasters americanas e as Squier de 1982. O braço em maple e shape em C vem
com acabamento em gloss e 21 trastes medium jumbo, já visando um conforto maior
na hora de digitar. Uma das coisas que me chamaram a atenção nesta guitarra foi
a tensão das cordas. Se você usar cordas .010, parece que está usando .011. Se
usar .009, parece que está tocando com .010. Ou seja, a pegada é sempre maior
do que o normal de outras guitarras. Aí você tem duas opções: ou encara suas
cordas tradicionais e manda ver na força pra compensar a tensão, ou usa cordas
mais leves pra tocar como sempre tocou. Confesso que no começo fiquei meio
incômodo com a tensão adicional, mas logo me acostumei e gostei. Depois de um
tempo você sente que a guita exige de você um comprometimento maior. Ela quase
pede pra você se esforçar mais!
As tarraxas desta
guita são as vintage-style, aquelas com um visual bem antigo e tradicional,
assim como a ponte, ambas mantendo um padrão de linguagem coerente com a
proposta do modelo. Os captadores foram uma escolha bem caprichada da Squier: 3
single coils Custom AlNiCo III, com visual envelhecido, assim como os knobs de
volume e tonalidade. Esta guitarra vem em três cores: 2-color Sunburst (com
escudo branco), Arctic White (com escudo em aço escovado dourado) e Vintage
Green (com escudo branco). Na minha opinião, as três cores caíram perfeitamente
com a proposta desta linha. As três têm classe e acabamento de uma verdadeira
Fender.
E é isso por hoje! Bom fim de semana a
todos! Apareçam na Garagem!
po amigao legau ,,,uma coisa que xamou a atençao o fato do corpo ser mais fino ,,,,,,xegaa ser mais fino doque as fender mexicana???
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