sábado, 17 de janeiro de 2015

Squier Classic Vibe Stratocaster '50s

Se você acompanha a coluna deve ter percebido que nas várias últimas semanas tenho focado em guitarras da linha Fender e Squier. E hoje vou dar continuidade a isso com uma guitarra que merece seu espaço. É a Squier Classic Vibe Stratocaster ‘50s. Esta é uma linha bastante diferenciada da Squier e sua faixa de preço está praticamente colada às Fender mais baratas. Com isso, muita gente prefere comprar uma Fender, já que o status e o preço de venda podem ser maiores. Mas eu diria que se você quer uma guitarra de qualidade, vale a pena testar uma por uma de ambas as marcas e chegar à sua própria conclusão. Esta guitarra foi uma surpresa para mim e aposto que será para muitos.


Diferentemente de alguns modelos da Fender e Squier que têm como objetivo recriar modelos de uma determinada época, a Classic Vibe é, na verdade, uma guitarra que pretende resgatar o feeling das primeiras Squier que foram lançadas em 1982. As Squier dessa época eram conhecidas por unir qualidade, preço e “vintage vibe” ao mesmo tempo. Essas guitarras são procuradas por colecionadores até hoje. Com isso em mente, a Squier decidiu colocar no mercado uma linha de instrumentos que capturasse essas características, porém dando um toque de modernidade para que o conforto de modificações feitas mais tarde também fossem um atrativo para o guitarrista.


Uma vez que você pega numa Classic Vibe Stratocaster ‘50s você já sente que estamos falando de Fender. Esta guita vem com um corpo em alder um pouco mais fino do que as Stratocasters americanas e as Squier de 1982. O braço em maple e shape em C vem com acabamento em gloss e 21 trastes medium jumbo, já visando um conforto maior na hora de digitar. Uma das coisas que me chamaram a atenção nesta guitarra foi a tensão das cordas. Se você usar cordas .010, parece que está usando .011. Se usar .009, parece que está tocando com .010. Ou seja, a pegada é sempre maior do que o normal de outras guitarras. Aí você tem duas opções: ou encara suas cordas tradicionais e manda ver na força pra compensar a tensão, ou usa cordas mais leves pra tocar como sempre tocou. Confesso que no começo fiquei meio incômodo com a tensão adicional, mas logo me acostumei e gostei. Depois de um tempo você sente que a guita exige de você um comprometimento maior. Ela quase pede pra você se esforçar mais!


As tarraxas desta guita são as vintage-style, aquelas com um visual bem antigo e tradicional, assim como a ponte, ambas mantendo um padrão de linguagem coerente com a proposta do modelo. Os captadores foram uma escolha bem caprichada da Squier: 3 single coils Custom AlNiCo III, com visual envelhecido, assim como os knobs de volume e tonalidade. Esta guitarra vem em três cores: 2-color Sunburst (com escudo branco), Arctic White (com escudo em aço escovado dourado) e Vintage Green (com escudo branco). Na minha opinião, as três cores caíram perfeitamente com a proposta desta linha. As três têm classe e acabamento de uma verdadeira Fender.


E é isso por hoje! Bom fim de semana a todos! Apareçam na Garagem!




Um comentário:

  1. po amigao legau ,,,uma coisa que xamou a atençao o fato do corpo ser mais fino ,,,,,,xegaa ser mais fino doque as fender mexicana???

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