sexta-feira, 15 de agosto de 2014

PureSalem Brave Ulysses

A guitarra de hoje não é apenas um modelo único, mas também uma raridade. A PureSalem é uma marca daquelas que você tem de garimpar para achar, mas em compensação, para os amantes de guitarras únicas, com timbres inimitáveis e looks completamente originais, é indispensável. Em um primeiro momento, a Brave Ulysses lembra a Gretsch Billy-Bo Jupiter Thunderbird, aquela usada por Billy Gibbons, do ZZ Top, e também por Jack White no The Dead Weather (quando ele toca guitarra, pois lembremos que ele é o baterista da banda). Mas a Brave Ulysses tem suas particularidades e já foi “descoberta” por muitos músicos e experts quando o assunto é instrumento de seis cordas. Olha ela aí embaixo.


A primeira e mais chamativa diferença entre a Brave e o modelo da Gretsch é o fato da Brave ter apenas um captador, enquanto a Gretsch tem dois. A segunda grande diferença (apesar de invisível) é que a Brave custa cerca de US$2000 a menos que a Gretsch. Mas não estamos falando de uma guitarra de má qualidade, de terceira linha não! Mesmo Billy Gibbons pode ser visto em alguns shows tocando com a Brave Ulysses, ou seja, ele usa tanto a Brave quanto a Gretsch, o que já indica que o visual é parecido mas que as duas guitarras são distintas, cada uma com suas qualidades. Os trastes da Brave Ulysses são menos arredondados que os de guitarras tradicionais, porém mantendo o conforto ao tocar. O acabamento de toda a volta da trasteira é impecável e não há nada que dificulte o movimento da mão ao subir e descer pelo braço para diferentes regiões das oitavas. Não há nada na Brave que pareça “solto” ou mal acabado.


Apesar do visual “bizarro” da Brave, por mais que pareça estranho, ela é uma guitarra bastante confortável de tocar e muito equilibrada, ou seja, não fica caindo ou tendendo para nenhum lado, como é comum nas Firebirds e nos baixos Thunderbird. A Brave se adapta ao corpo do guitarrista tanto em situações mais caseiras como ao vivo. Como vocês podem ver acima, o botão de volume e o switch de “kill” – a chave que “muta” a guitarra automaticamente – estão em uma posição ideal (não muito perto da mão do guitarrista, para não atrapalhar a palhetada, e nem longe o suficiente para dificultar o acesso quando necessário).


Apesar de ter apenas um captador na posição da ponte, a Brave Ulysses não é excessivamente aguda ou média, pois como você pode conferir pelas fotos, a ponte é recuada em direção ao braço, fazendo com que o captador esteja, na verdade, numa posição quase  intermediária do que seriam as posições de dois humbuckers (um na ponte e um no braço). Assim, a tonalidade termina sendo uma mescla dessas duas posições, ou seja, nem tão agudo como a tradicional posição da ponte, nem tão encorpado quanto a posição do braço. O que para alguns poderia ser uma característica de pouca versatilidade, para muitos – principalmente os amantes de guitarras especiais – é sinônimo de um timbre único. A Brave Ulysses tem um braço aparafusado e tanto o braço como o corpo são em mogno. A trasteira, de 22 trastes, é em rosewood. A ponte é a tradicional Tune-o-matic e o captador é mais do que especial: um Kent Armstrong Vintage 57 Humbucker. Este modelo das fotos é um sparkle prata, mas a PureSalem lança novas cores a cada temporada, por isso é bom ficar de olho caso você encontre a guitarra que serve pra você. Ah! As marcações do braço são em forma de estrela! ;-)



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