sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Squier Vintage Modified '51

Nas últimas semanas venho escolhendo falar de guitarras pelas quais tenho uma (forte) queda. Guitas com um diferencial, daquelas que você sabe que não estarão à disposição por muito tempo e, caso não consiga arranjar uma a tempo, vai ficar amargando a derrota por muitos anos até que uma nova edição seja lançada. A Squier Vintage Modified ’51 é uma delas. Neste mesmo visual, a série Fender Pawn Shop tem a sua versão, mais robusta, mas resolvi escolher a versão Squier, já que a linha Vintage Modified é uma edição bastante caprichada, considerando o valor de venda.


Como o nome já diz, este modelo é originalmente de 1951, e é mais uma das guitarras que “eram pra ser, mas não foram”. Isso quer dizer que ela não virou uma febre ou até mesmo transformou-se em um modelo extremamente popular. Mas isso não quer dizer que não seja muito desejada, principalmente por quem curte um instrumento fora dos padrões mais tradicionais. Em meados dos anos 2000, a Squier lançou a ’51 nas cores creme escuro (escudo preto), preta (escudo branco) e sunburst (escudo preto). Agora, na versão vintage modified, as cores são vintage blonde (escudo preto), vermelha (escudo branco) e sunburst (escudo branco). Você pode ver os três abaixo.


Como vocês podem ver, a configuração dos caps é HS, ou seja, um humbucker na posição da ponte e um single-coil na posição do braço. Apesar da ’51 ter corpo no formato Stratocaster, pode-se dizer que ela é uma espécie de mescla entre Strato e Telecaster. O headstock é de Tele e os knobs são muito mais para uma Tele também, porém sem a chave seletora tradicional. Temos um knob de volume e um knob de switch de captadores. Rodando o knob em sentido horário, o captador da ponte é acionado; na posição do meio, ambos os captadores; no sentido anti-horário, apenas o do braço. No knob de volume, através de um sistema push-pull, você pode transformar o humbucker em single-coil, deixando apenas a bobina interior funcionando.


Outras características são o corpo em basswood, braço em maple com acabamento satin e formato “C”, trasteira em maple com 21 trastes jumbo e peças cromadas. O ajuste do tensor é feito pelo headstock, diferentemente das originais de 1951, que eram feitas pela parte oposta, ou seja, era necessário remover o braço para ajustar o tensor. Em muitas reedições (por exemplo a Telecaster ’52 americana), esse detalhe foi mantido. Nesta Squier ’51, a vida do guitarrista foi poupada ;-)


Vale a pena testar uma Squier ’51 e também basicamente todas da série Vintage Modified. A Squier caprichou. Venha até a Garagem!




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